domingo, 2 de maio de 2010

Domingo de sol

Sorvete e bolo com recheio do mesmo sabor
Sempre é bom comemorar, mesmo sendo antecipado e faltando uma velinha,rsrsrsrs. Põe reparo nas carinhas dos meninos, hum chocolate nunca é demais.

O meu 1º de maio

Sábado para mim tem algumas atividades que são sagradas como o ir ao Pilates, ao supermercado e etc. e a locadora. E mesmo sendo feriado alguns desses compromissos foram cumpridos a rigor. e o melhor deles é passar na locadora e ver que o filme que você mais esperava chegou e comer o sorvete no sabor do seu bombom favorito, não tem preço, rsrsrsrs.


via google

O mais legal é se sentir tocado pela história (mesmo sabendo que o livro é melhor), e com muita vontade de fazer a vida acontecer. Sinto uma chama acendendo.

As mudanças da vida

meu caminho diário para ir ao trabalho

O mês de abril passou rápido demais, triste demais... Há alguns dias estou tentando colocar no "papel" os sentimentos vividos nesse momento tumultuado, inferno astral, sei lá, mas foi um abril de sorrisos e de lágrimas. Sorrisos dos reencontros com a família que a muito não se vê, da comemoração dos aniversários das pessoas que amamos. Mas quarta feira depois da páscoa, um primo querido partiu de maneira inesperada e brusca, resultado da falta de respeito no trânsito. Um choque para todos nós que jamais imaginamos viver. É difícil entender esses desígnios dos céus, do destino.

Duas semanas depois nossa gatinha mal humorada, a Kitty, dona do pedaço, também partiu para o céu dos gatinhos. Posso dizer que a tristeza que senti foi tão grande quanto a perda do meu primo. Nossa gatinha quando chegou em casa preencheu nossa rotina de alegria, uma bichinha espuleta, como disse meu marido. Ela juntamente com a Tica, nos esperava no portão, saía correndo quando escutava nosso carro se aproximando de casa, era uma graça ela ficando em pé e colocando sua patinha em cima da fechadura, como se isso fosse abrir a porta para ela entrar. Agora estou começando a aceitar sua ausência.

E agora no dia 29, uma tia do meu marido também partiu, mas essa partida foi um alívio para ela que a muito lutava contra um câncer, que aos poucos lhe tirava suas forças. Ficou a dor da saudade, do vazio, que me custa entender seus porques, da nossa fragilidade quanto as mudanças que precisamos passar para crescer.

Um turbilhão de sentimentos que a maioria das vezes acho que não vou aguentar, que vou desabar na próxima esquina. Sei que tudo isso passa, mas também sei que a dor se torna uma cicatriz, em aprendizado.

Já fui uma pessoa de fé fervorosa, mas quando tudo em que você acredita te responde de maneira contrária ao que se espera, o pensamento muda e daí eu comecei a viver e a esperar um dia de cada vez, buscando ter forças para superar os obstáculos.

Nas minhas buscas por respostas, peguei a Bíblia e abri no livro de Eclesiates 3:1-8, que fala sobre saber discernir os momentos. Debaixo do céu há momento para tudo, e tempo certo para cada coisa:

- tempo para nascer e tempo para morrer;
- tempo para plantar e tempo para arrancar a planta;
- tempo para matar e tempo para curar;
- tempo para destruir e tempo para construir;
- tempo para chorar e tempo para rir;
- tempo para gemer e tempo para bailar;
- tempo para atirar pedras e tempo para recolher pedras;
- tempo para abraçar e tempo para se separar;
- tempo para procurar e tempo para perder;
- tempo para guardar e tempo para jogar fora;
- tempo para rasgar e tempo para costurar;
- tempo para calar e tempo para falar;
- tempo para amar e tempo para odiar;
- tempo para guerra e tempo para a paz.

Assim eu continuo caminhando e esperando dias melhores...